Talvez você já tenha ouvido falar sobre microgerenciamento e, provavelmente, em uma conotação negativa.
Então, esse é um comportamento que pode enrijecer e prejudicar a rotina de trabalho, desmotivar seus colaboradores e gerar alta rotatividade de funcionários.
Compreender o que é microgerenciamento, como ele pode afetar sua empresa e como evitá-lo, pode ajudar a melhorar sua gestão de processos, trazendo melhores resultados para a organização.
Imagine que você é um colaborador a quem foi solicitado a conclusão de alguma tarefa. O que se espera é que o gerente atribua o trabalho e deixe que o execute, estando disponível para qualquer eventualidade.
Mas, no lugar de permitir que seu trabalho seja feito sem interrupções, ele fica no seu pescoço, observando cada movimento, pedindo mais relatórios do que o necessário, punindo por erros pequenos ou criticando por que o trabalho não foi feito como ele faria.
Esse é um microgerenciador. Um comportamento que engessa toda a gestão e administração de um departamento ou empresa.
A liderança supercontrola projetos e atividades que poderiam ser confiados à equipe, dando pouca autonomia aos colaboradores e gerando um clima de pressão e insatisfação.
Da forma como foi colocado até agora, talvez você esteja se perguntando: “então o microgerenciamento é sempre ruim?”. A resposta é que, por mais contraditório que possa parecer, não.
Na verdade, ele até se faz necessário em algumas raras exceções e quando combinado com os colaboradores. O microgerenciamento pode ser útil em projetos de pequena escala, por exemplo, mas, no geral, possui mais contras do que prós, já que faz com que o gerente perca o controle do panorama geral e desmotive a equipe com o excesso de controle.
Embora muito desprezado entre especialistas em liderança, o microgerenciamento não é totalmente desprovido de benefícios.
Ainda que os aspectos negativos do microgerenciamento sobressaiam, ele também pode ajudar na gestão de equipes menores e em situações pontuais, trazendo como prós:
Isso porque o microgerenciamento oferece bastante controle ao gerente, que pode, por exemplo, solicitar relatórios de status, pressionar por resultados e verificar se tudo está conforme o padrão exigido.
O microgerenciamento permite acompanhar e controlar de perto o progresso de funcionários em cada etapa do processo, o que permite evitar reclamações de clientes ao identificar erros com antecedência.
Os relatórios frequentes permitem criar métricas precisas, com base no tempo exato que leva cada uma das tarefas.
No gerenciamento de equipes remotas, o microgerenciamento também permite manter a equipe unida, perseguindo objetivos comuns, já que ajuda na identificação de possível desinteresse ou distração de funcionários.
Ou seja, os prós surgem quando o gerente está lidando com equipes novas ou remotas, necessitando orientá-los através de processos e calcular suas métricas.
Embora apresente pontos positivos, a microgestão cobra um preço alto que, em geral, não vale a pena:
A microgerência dá aos funcionários a clara impressão de que o gerente não confia neles, o que pode ser extremamente frustrante.
Como a equipe precisa de permissão para tudo, isso causa uma dependência excessiva, o que engessa os processos e os torna mais burocráticos e pesados.
A atenção nos detalhes tira o foco de metas maiores e de longo prazo, muitas vezes em virtude de questões irrelevantes para o resultado final.
O resultado é que o microgerenciamento frustra os funcionários, prejudica o clima organizacional, engessa processos e não funciona de modo eficaz, principalmente em empresas de grande porte.
A maneira como um gerente lidera afeta diretamente o clima organizacional e como a empresa opera. Um bom gestor conquista a liderança entre os colaboradores
Uma pesquisa recente do ResumeLab apontou para o fato de que o comportamento tóxico de um líder influencia diretamente a vida pessoal do funcionário.
Os profissionais chegam a tolerar um mau chefe por um a dois anos em 48% dos casos; e de três a cinco anos em 27% dos casos. E essa paciência, segundo a pesquisa, acontece em 75% das vezes por razões financeiras, ou seja, o medo de perder o emprego.
Os microgerentes causam uma pressão extrema sobre os seus subordinados. Cada detalhe importa, cada pequeno erro pode trazer críticas. Microgerentes questionam constantemente a competência de seus colaboradores, não confiam em sua capacidade de realizar tarefas e monitoram de perto cada uma delas.
É um gerente que:
Líderes, por sua vez, são o polo oposto de microgerentes. Eles incentivam sua equipe, fortalecem sua autoestima, têm fé na capacidade e competência de cada um e sabem como aproveitar os pontos fortes de cada colaborador para obter melhores resultados.
Um estilo de liderança orientado para as pessoas concentra-se nos funcionários, não nas tarefas.
O papel do líder não é microgerenciar e também não é delegar tudo. O desafio do líder é ser um facilitador que:
O líder fornece autonomia para a sua equipe, gerindo pessoas para utilizar suas competências para a realização das tarefas, deixando que cada um faça o seu trabalho e se colocando à disposição para eventuais dúvidas ou necessidade de solução de problemas.
Isso contribui para um clima organizacional positivo, para uma equipe comprometida e para a retenção de talentos.
O clima organizacional de pressão e descontentamento provocado por microgerenciamento é uma das principais razões pelas quais o funcionário se demite da organização.
Mas esse não é o único impacto da microgerência na sua empresa:
Já deu para perceber que o microgerenciamento pode ter impactos bem negativos na organização, mas como identificar que isso está acontecendo na sua empresa?
Há situações em que o microgerenciamento fica em evidência — e elas são bem fáceis de identificar:
Talvez você tenha identificado, durante a leitura desse artigo, microgerentes em sua equipe ou mesmo uma cultura de microgerência em sua empresa. Mas é possível evitar o microgerenciamento por meio de algumas ações:
Como se pode perceber, a falta de planejamento também pode ser uma das razões para a microgerência, portanto a criação de um planejamento operacional ou orçamentário pode também ser um caminho para evitar esse problema.
E, para solucionar a questão e melhorar a performance da sua organização, você precisa ter em mãos uma ferramenta de gestão que seja descomplicada e de fácil visualização.
Isso porque um bom gerenciamento depende de que você, sendo especialista ou não, consiga organizar tarefas, visualizar o andamento de processos e ter as informações de que precisa para tomadas de decisão rápidas.
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Ao contrário de outros sistemas disponíveis no mercado, que pecam por serem simples demais (faltando ferramentas) ou complexos demais (difíceis de aprender e utilizar), o Proj4me oferece todas as informações de que você precisa no dia a dia de forma prática e rápida, com apenas um clique.
Com essa ferramenta, o gerente pode saber quais as tarefas em cada etapa do projeto e quais os responsáveis por cada uma delas, delegando melhor o que precisa ser feito.
Também é possível acompanhar o andamento e os prazos sem a necessidade de causar pressão excessiva nos funcionários
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