O OKR é um método gestão de desempenho que pode ser aplicado por empresas de diferentes portes. Sua metodologia é baseada na definição de objetivos e resultados-chave a serem alcançados em períodos curtos de tempo.
Para que uma empresa conquiste espaço no mercado globalizado e extremamente competitivo de hoje, ela precisa de uma gestão estratégica de qualidade. É nesse sentido que o OKR passa a fazer parte do dia a dia dos negócios.
Esse modelo de gestão foi criado no Vale do Silício pelo ex-CEO da Intel, Andrew Grove, ainda nos anos 70. No entanto, ganhou visibilidade quando passou a ser utilizado pelo Google, sendo considerado um dos principais motivos para o sucesso da empresa.
Quando começou a usar o OKR, o Google contava com 40 funcionários, hoje são mais de 80 mil espalhados pelo mundo. E o método de gestão continua o mesmo. O que chama a atenção no OKR é que essa metodologia de gestão pode ser aplicada em pequenas e médias empresas, assim como em grandes corporações.
De acordo com o Sistema de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae), o principal motivo que leva os pequenos negócios à falência é a falta de gestão. As metodologias de gestão, assim como planejamento e execução, são partes fundamentais para manter a eficiência do negócio. Mas colocar essas atividades em prática não é tão simples quanto parece.
Nesse cenário, o modelo OKR se destaca. Além de poder ser utilizado por empresas de diferentes tamanhos e setores, seu objetivo é simplificar a definição das metas e a mensuração dos objetivos alcançados.
Para que essa metodologia possa alcançar os melhores resultados, é preciso que ela faça parte da cultura organizacional da empresa. Assim, quanto mais voltado para a obtenção de resultado, mais fácil é para os colaboradores assimilarem e praticarem esse método.
Leia o nosso texto e aprenda tudo o que você precisa saber sobre OKR, como ele surgiu, suas características e como implantar esse método no seu negócio.
A sigla OKR vem da expressão em inglês Objectives and Key Results e se refere à metodologia de gestão do desempenho da empresa focada em resultados. Apesar de ter ganhado fama no final dos anos 90 e começo dos 2000, ela se baseia em um modelo mais antigo.
Nos anos 50, Peter Drucker, considerado por muitos como o pai da administração moderna, criou o método de gestão Management by Objectives (MBO). Essa metodologia também se baseia em metas para alcançar os melhores resultados e aumentar a produtividade. Foi a partir desse modelo que Andrew Grove criou a metodologia de gestão usada pela Intel e que mais tarde, graças ao investidor John Doerr, foi apresentada a algumas empresas de tecnologia, entre elas, o Google.
Explicando de uma maneira mais simples, os OKR são um conjunto de objetivos que se relacionam entre si e que estão focados na estratégia de mercado aplicada pela empresa. Por isso, os OKRs estabelecidos devem ser simples e diretos para que todos os colaboradores possam entender e trabalharem para alcançar essas metas.
Como todos os envolvidos compreendem o que devem buscar e como fazer isso, o método OKR aumenta a produtividade. Consequentemente, acaba por ajudar a diminuir o estresse dentro do ambiente de trabalho.
A metodologia do OKR não é o único método de mensuração de resultados que pode ser usado pelas empresas. Entretanto, ela é a mais simples e rápida. A seguir, mostramos as principais características desse modelo:
Como o próprio nome indica, o OKR é estruturado em objetivos e em resultados-chave. A fórmula desse método pode ser explicada da seguinte forma: Eu vou (objetivo), medido por (resultados-chave); sendo que os dois conceitos podem ser explicados da seguinte forma:
Expressão concisa e direta dos rumos que a empresa deseja seguir. Eles devem ser curtos e inspiradores (na hora que criar os objetivos de preferência aos verbos), já que um de seus papéis é motivar a equipe.
Além disso, é importante definir quem são os responsáveis pelos objetivos e qual é o prazo para que esses objetivos sejam alcançados pela empresa. Outra característica dos objetivos é facilitar a comunicação entre os colaboradores da empresa.
Enquanto os objetivos são mais qualitativos, os resultados-chave são quantitativos. Podem ser entendidos como as métricas utilizadas para acompanhar a busca pelos objetivos.
São as metas menores que, à medida que são alcançadas, aproximam a empresa do seu objetivo principal. Assim, como os objetivos, devem ser avaliadas de tempos em tempos para garantir o sucesso da operação.
Outra característica do OKR é que esse método pode ser aplicado em diferentes âmbitos da empresa. Eles podem levar em consideração o negócio como um todo ou serem criados para um único colaborador.
O interessante é que as diferentes aplicações não são excludentes. Ao mesmo tempo em que a empresa possui o seu conjunto de OKRs, os seus funcionários podem trabalhar para alcançar os seus próprios objetivos.
Aqui estão os OKRs da empresa. São aqueles que vão servir de base para todos os funcionários entenderem quais são os objetivos a serem alcançados. Dentro do OKR de nível organizacional devem constar a estratégia e as prioridades do negócio.
Nesse nível está o OKR ligado às equipes ou departamentos e que estão focadas na atuação do time como um todo. Apesar de serem diferentes dos objetivos de nível organizacional, o OKR departamental deve seguir a mesma linha de pensamento.
Esse é o OKR aplicado a cada colaborador da empresa. Seu foco está na performance e na capacidade de entregar as atividades requisitadas de cada indivíduo.
Para que a metodologia OKR seja aplicada com sucesso, é necessário seguir um passo a passo de 6 etapas. Assim como esse método, o guia é simples e direto, além de ajudar e facilitar a implementação dessa metodologia dentro da empresa.
Como já dissemos, o modelo OKR preza pela simplicidade. Então, no momento de definir as metas, elas devem ser simples e específicas. Isso serve tanto para os objetivos quanto para os resultados-chave.
A facilidade de compreensão faz com que todos os colaboradores estejam alinhados com o projeto. Além disso, eles se sentem motivados para alcançar os objetivos estabelecidos pela empresa.
Parte dos objetivos deve ser do tipo Top-Down, ou seja, estipulados pelos diretores da empresa. Entretanto, a maioria das metas deve ter o sentido Bottom-Up, vindo de ideias dadas pelos colaboradores da empresa.
Isso garante que a situação da empresa seja analisada por diferentes perspectivas. Além disso, inclui os funcionários nas tomadas de decisões e dá uma motivação maior para buscar os resultados.
Estabeleça os prazos em que as metas devem ser cumpridas. No caso do OKR, esse prazo deve ser curto (trimestral). Isso mantém a ideia de urgência, mas ainda fornece tempo suficiente para que as atividades possam ser cumpridas.
Os ciclos curtos não dispensam a necessidade de acompanhamento constante do OKR. O monitoramento contínuo promove a consistência do trabalho e permite que sejam feitos pequenos ajustes.
O importante é que esse acompanhamento seja realizado de uma maneira que não sufoque os colaboradores e acabe por prejudicar o seu rendimento no trabalho. O período ideal de monitoramento é semanal.
Para garantir o engajamento de todos, o ideal é deixar todos os colaboradores a par dos avanços alcançados em direção aos objetivos definidos. Divulgar os resultados não deve ser visto como uma forma de pressionar os funcionários, mas sim como uma forma de mantê-los atualizados sobre o andamento do processo.
Quando as métricas forem avaliadas, deve-se levar em consideração os resultados alcançados e não qual foi o esforço necessário para chegar aos resultados. Se muito esforço está sendo feito e nenhuma meta está sendo alcançada, isso é sinal de que algo está errado e precisa ser modificado.
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