Nova tendência nas corporações, a gestão participativa é um modelo que valoriza a participação de todos os colaboradores, independentemente do nível hierárquico, nas tomadas de decisões. Essa forma de gestão está ganhando cada vez mais espaço no mundo corporativo, pois oferece inúmeras vantagens para as empresas e funcionários. Entre eles estão a maior satisfação dentro do ambiente de trabalho e melhoria na comunicação empresarial.
Neste texto, vamos explicar um pouco melhor o que é e como funciona a gestão participativa, bem como citar 4 das suas principais vantagens. Acompanhe conosco a seguir!
De forma bem simples, a gestão participativa é exatamente o que o nome propõe: um tipo de gestão empresarial em que todos os colaboradores têm voz e participam dos processos empresariais. Assim, eles se sentem mais motivados e percebem o crescimento da empresa como o seu próprio.
Esse modelo faz parte de uma série de outros modelos de gestão que vem se destacando recentemente, como a gestão por competência e a gestão de desempenho.
No modelo empresarial tradicional, a gestão segue uma linha de raciocínio centralizada. Em outras palavras, há um comando que toma as decisões, e os demais funcionários devem agir de acordo. A comunicação costuma ser unilateral, e a hierarquia é mais rigorosa.
Porém, a gestão participativa é uma alternativa diferente a esse modelo. Com esse tipo de gestão, a ideia é que todos os funcionários participem ativamente do processo de tomada de decisão e desenvolvimento de estratégias.
Trata-se, portanto, de um processo colaborativo, que representa um modelo mais flexível e aberto de gerir a empresa. O estilo de liderança é alterado, e depende de alguns pilares básicos, como confiança e liberdade.
Há também um canal de comunicação mais aberto, no qual as diferentes experiências de vida e pontos de vista são colocadas em conjunto, colaborando para uma tomada de decisão mais efetiva e informada.
Para que a gestão participativa funcione efetivamente, existem alguns processos que devem ser tomados para a sua implantação. A seguir, vamos falar mais um pouco sobre quais são as ações básicas e também o que a diretoria precisa fazer para que o sistema funcione.
Antes de mais nada, a implementação da gestão participativa depende de um processo em particular: a descentralização da liderança. Esse costuma ser um processo muito desafiador, pois depende dos colaboradores do topo da hierarquia compreenderem que não são os únicos com voz ativa.
A partir do momento em que outras experiências e opiniões são consideradas de forma igualitária, eles precisam aceitar críticas construtivas e tornar todas as etapas mais transparentes, além de conferir autonomia aos demais colaboradores.
Além disso, para que a gestão participativa funcione de forma efetiva, é preciso, primeiramente, entender como os funcionários enxergam a gestão atual da empresa.
Sugestões de melhorias no clima organizacional, por exemplo, são uma forma de começar a introduzir a ideia de uma gestão participativa para os funcionários. Isso pode ser feito com uma reunião informal ou então um questionário, a depender do tamanho da empresa.
Mais uma questão fundamental é deixar os funcionários a par de todas as informações relevantes da empresa. Só assim eles podem oferecer opiniões que serão efetivamente embasadas e que podem contribuir para o processo de tomada de decisão.
Justamente por isso, reforçamos que a confiança é um pilar importantíssimo ao se optar por uma gestão participativa. Da mesma forma, os resultados obtidos devem ser compartilhados, para que os colaboradores entendam os impactos de suas contribuições para o processo.
A seguir, traremos quatro dos principais benefícios atingidos quando se opta por uma gestão participativa. Conheça-os e veja se essa é a decisão certa para você e para a sua empresa.
Pode ser muito difícil manter a motivação de funcionários que estão alheios às tomadas de decisões e processos internos da empresa. Eles podem se sentir alienados, e que o crescimento da empresa não significa nada para eles de forma pessoal. Porém, com a gestão participativa, é possível gerar justamente o sentimento oposto.
Ao sentir que as decisões também são suas, o funcionário tem uma motivação maior para realizar um bom trabalho dentro da empresa, pois sente que o sucesso também é sua responsabilidade.
Dessa forma, os desafios são cumpridos com maior disposição, e o funcionário está alinhado com o objetivo da companhia, tendo um aumento significativo na satisfação dos colaboradores e também no clima organizacional.
Além da motivação, a gestão participativa aumenta também o engajamento dos funcionários nas atividades rotineiras. Isso influencia positivamente na produtividade e eficiência da companhia, além de tornar o ambiente mais dinâmico. Os resultados se tornam mais satisfatórios e também mais positivos.
Há também uma melhoria de comunicação entre a empresa e os funcionários, pois eles têm mais conhecimento dos processos. Assim, cria-se uma via de mão dupla na qual a comunicação é constante, o que torna qualquer melhoria ou ajuste mais rápido e simples de ser realizado.
É também mais fácil conseguir a retenção de bons funcionários, que não se sentem desvalorizados se puderem opinar nas decisões da empresa.
O aumento da produtividade é, sem dúvida, um dos objetivos principais de qualquer tipo de empresa. Já conversamos sobre esse assunto aqui no blog, inclusive dando algumas dicas e métodos para aumentar a produtividade pessoal e corporativa.
A gestão participativa pode oferecer uma grande contribuição nesse sentido.
De fato, não são poucos os relatos de empresas que perceberam um aumento significativo na produtividade ao implementar a gestão participativa. Isso está relacionado ao famoso ditado ‘duas cabeças pensam melhor do que uma’.
Ao contar com diferentes vozes, opiniões e experiências de vida, é natural que melhores decisões sejam tomadas, impactando na produtividade da organização.
Ao criar profissionais proativos, uma consequência natural da gestão participativa, é possível observar um aumento radial da produtividade. Isso quer dizer que, em vez da produtividade aumentar verticalmente, há uma produção mais expressiva e eficiente em todas as esferas da empresa.
E a melhor parte da produtividade atingida com a gestão participativa é que ela é extremamente orgânica. Quando várias pessoas estão pensando ao mesmo tempo, as tomadas de decisões são mais rápidas e todas as etapas são feitas de forma mais fluida.
Com o desenvolvimento da empresa em mente, a gestão participativa faz com que várias experiências e ideias entrem em campo. Assim sendo, é muito provável que esse tipo de gestão resulte em um maior número de ideias inovadoras para aumentar a eficiência e otimizar as atividades da empresa.
Ao melhorar a eficácia das decisões empresariais, a gestão participativa dá mais liberdade para buscar outras ideias e inovações. Com isso, é possível buscar todo tipo de melhorias, desde a aquisição de novos clientes, evolução dos produtos ou serviços desenvolvidos pela empresa e vários outros projetos.
É uma boa ideia aliar a gestão participativa com uma boa gestão de projetos nesse caso. Assim, o planejamento é mais otimizado e gera melhores resultados.
Para que esse benefício seja percebido, é essencial que a gestão participativa tenha sido implementada da forma correta, com a criação de um ambiente coletivo e de comunicação aberta. O colaborador precisa sentir que pode se manifestar não apenas quando for consultado, mas sim em qualquer ocasião.
Portanto, se ele tiver alguma ideia ou atitude que ele ache que pode ser benéfica para a empresa, ele deve se sentir à vontade para manifestá-la. Dessa forma, não há o risco da diretoria deixar de aproveitar uma ótima ideia porque o colaborador guardou-a para si.
Entre os benefícios da gestão participativa, a otimização de recursos é um dos que as empresas mais buscam. Afinal, a consequência direta dessa otimização é a redução de custos, algo que toda companhia está sempre buscando.
Isso acontece justamente porque não há mais a hierarquização das tomadas de decisões, e o engajamento dos funcionários fica mais intenso e evidente.
Assim, ao se enxergar como parte integrante da empresa, torna-se imperativo para o colaborador tomar decisões mais acertadas e cautelosas no que diz respeito ao uso de recursos.
Em outras palavras, um funcionário que esteja envolvido na gestão participativa não vai desperdiçar recursos, pois tem uma noção real dos custos daquilo para a empresa.
A ideia também se relaciona com as inovações trazidas por esse tipo de gestão. É possível, em uma gestão participativa, fazer um brainstorming para entender onde há abuso e desperdício dos recursos, e quais as atitudes que podem ser tomadas, de forma geral, pela empresa, para reduzi-las.
A comunicação mais eficiente faz todos os departamentos ficarem alinhados com esse pensamento, tornando a busca pela redução mais otimizada e prática.
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