Baseado na metodologia Kanban, um esquema de gerenciamento de atividades criado na década de 1960 pela fabricante automotiva japonesa Toyota, que fundamentalmente é um painel, geralmente divido em etapas, como ‘a fazer’ (to do), ‘fazendo’ (in progress) e ‘feito’ (done), com cartões (cards) que representam cada uma das atividades designadas ao longo da produção.

O TeamWork

O Teamwork, assim como várias outras ferramentas disponíveis no mercado, é realmente completo. Entretanto, é extremamente burocrático, e por isso é indicado para empresas de portes maiores, que demandam uso de um sistema de gestão avançado e até mesmo que podem ter em seu quadro um especialista dedicado à gestão de projetos, pois possuem projetos maiores e mais complexos.

Ainda mais, o sistema não tem uma navegação nada simples ­– é repleto de menus, submenus e abas – chegando a ser mais complicado até mesmo que outros sistemas de mesmo nível de complexidade, e que, inclusive, exigem treinamentos obrigatórios pagos por fora do preço de assinatura para implementação da ferramenta. É fácil ficar confuso até finalmente aprender a utilizá-lo, o que demanda tempo e dedicação.

Isso chega a ser um problema e tanto para empresas que precisam da agilidade de uma ferramenta conversacional, que seja prática o suficiente para o cliente conseguir utilizá-la sozinho.

O sistema do Proj4me é realmente muito funcional, tanto que, apesar de ser oferecida consultoria gratuita com um especialista aos assinantes iniciantes que precisam de auxílio, poucos são os que terminam solicitando-a, pois é possível dominar sozinho as maiores e mais importantes partes dele, com relativa rapidez e facilidade.

Simples e completo

Além do mais, não é por poder ser utilizado sem necessidade de longos períodos de adaptação à mecânica do sistema que o Proj4me é menos completo que o Teamwork. Seu maior diferencial é que ele foi criado para atender aquilo que é necessário ser feito no início, meio e final do seu projeto para garantir o sucesso dele sem complicações.

É fácil entender como isso é possível. De todos as técnicas existentes sobre Gestão de Projetos, a ferramenta utiliza os 20% mais importantes e consegue garantir com essa parcela – que parece pequena, mas não é – o sucesso de 80% dos projetos desenvolvidos atualmente — sim, o Teorema de Pareto faz todo sentido no Proj4me.

Por ser bastante visual, o Proj4me é bem mais descomplicado. É possível visualizar, por gráficos de fácil entendimento, o desempenho de cada área, equipe ou até mesmo de cada um dos colaboradores, a fim de analisar quais zonas precisam de melhora e quais boas estratégias podem ser replicadas, tudo para que o negócio consiga se desenvolver cada vez mais.

Preços

Enquanto o Proj4me oferece planos com preços baseados na quantidade de usuários que possui sua equipe, inclusive dando descontos em assinaturas de planos com mais usuários ou que optem por planos anuais, o Teamwork funciona de forma diferente.

Por ser um sistema nativamente brasileiro, o Proj4me tem valor fixo em seus planos, que são cobrados diretamente em Real (R$). O Teamwork cobra por seus planos em moeda estrangeira (dólar americano [US$]), o que pode ser um problema para muitas empresas que não possuem métodos de pagamento internacional e que, mesmo que possuam, algo nada agradável é ter que gerenciar o pagamento de uma ferramenta essencial em seu trabalho com uma moeda de variação constante de valor, o que termina custando muito mais para seu negócio.

Outro ponto a se considerar é que, mesmo pagos, os planos possuem limitações de números de projetos e membros. Quanto mais você precise de recursos da ferramenta, mais você terá que desembolsar. Há também extensões para o Teamwork para comunicação e planificação, por exemplo, que são cobradas à parte. No Proj4me isso não acontece. Todos os recursos são oferecidos de forma integral, diferenciando-se somente entre dois tipos de planos: ‘gratuito’ e ‘assinante’.