Tomada de Decisão: dicas para ser um líder assertivo

Tomada de Decisão: dicas para ser um líder assertivo

Um bom líder deve ter em mente que ora ou outra é necessária uma importante Tomada de Decisão. Decisões podem ser muitas vezes díspares e influir diretamente no capital da empresa. O problema é não saber de antemão qual será a escolha mais interessante para a dificuldade do momento. Então, antes de mais nada, é preciso conhecer muito bem o funcionamento de toda a empresa, o perfil dos colaboradores, a demanda de serviço e o nível de satisfação dos clientes.

É por isso que preparamos este artigo, assim, quando bater aquela dúvida sobre Tomada de Decisão, o líder tenha mais informações para não colocar em risco os negócios da empresa, e esteja com mais segurança em suas ações.

Nada é tão complicado assim, tudo é uma questão de se entrosar bem com o time em que se está jogando.

Conheça bem a sua equipe!

O que define uma tomada de decisão

Tomada de Decisão consiste em um conjunto de ações onde um ou mais líderes da empresa precisam usar o processo decisório para definir os passos de um projeto ou da organização como um todo.

A tomada de decisão, por vezes, requer a atuação de mais de um gestor, isso porque se trata de uma ação complexa, uma atividade da alta administração, onde podem surgir reflexos negativos ou positivos para toda empresa.

Por isso, o líder responsável deverá estar atento aos mínimos detalhes da empresa para que assim se evite ao máximo prejuízos. As suas atitudes e escolhas devem trazer prosperidade à empresa.

Imagine um caminho intelectual estruturado que seja convincente. Esse caminho permitirá a comerciantes, a empresas, enfim, a diversas organizações, decidirem sobre uma ação cujo objetivo é a obtenção de lucro.

Em um ambiente competitivo e econômico tenso é preciso garantir que o desenvolvimento comercial da empresa prospere no que diz respeito a crédito, sempre mantendo uma posição de vantagem quanto à concorrência.

Outro fator que deve ser levado em consideração pelo líder é a confidencialidade dos dados da organização, seja qual for a tomada de decisão, tanto em empresas de pequeno ou de grande porte.

Tomada de Decisão de Rotina

Esse modelo é mais simples, com nível de risco mais baixo para a empresa, em que primeiro se identifica qual é o problema, em seguida se estrutura o problema. Depois se busca identificar alternativas de soluções. Por fim, uma solução é eleita. Há casos simples e fáceis de serem resolvidos, por outro lado, há casos de resoluções com níveis complexos. É quando o gestor encontrará contratempos para achar respostas assertivas para o problema.

Tomada de Decisão Complexa

Quando se diz que o caso é complexo é porque há um número muito grande de decisões que podem ser tomadas. São várias as ações possíveis, mas o líder só pode fazer uma única escolha. E fazer essa escolha é a parte mais difícil.

Nesse contexto, encontra-se uma situação de difícil análise e ponderação, pois o número de ações e alternativas é muito grande. Demanda-se então que cada opção seja submetida à análise, a fim de que a tomada de decisão seja a mais concludente possível.

Leia também: Desenvolvimento de liderança: investindo no potencial dos colaboradores

Tecnologia    

Tratando-se de tecnologia da informação, devemos pensar muito na eficiência de softwares para uma tomada de decisão, dado que estamos falando de algoritmos. Por isso o sistema deve ser muito bem arquitetado, pois sua eficácia deve ser boa o suficiente para garantir retorno lucrativo para a empresa.

Um bom líder deve estar atento ao sistema implementado na empresa, verificando assiduamente o seu funcionamento, se está trazendo respostas satisfatórias, ou está em um nível estático, impedindo que melhores resultados financeiros sejam obtidos.

A qualidade dos dados que alimentam o sistema costuma apresentar problemas de atributos, ou mesmo o sistema pode não responder à gestão conforme o esperado.

Outro fator importante é o sigilo de dados. Isso pode tornar inoperante uma fração significativa das decisões que dizem respeito a crédito. As contas são confidenciais, o que dificulta todo o processo da tomada de decisão.

Exercer um tipo de tomada de decisão oportuniza definir normas, as quais serão aplicadas à gestão de riscos de crédito. O líder deve se conscientizar de que a sua escolha deverá fornecer suporte e estabelecer regras de gerenciamento adequadas. Os parceiros de negócios deverão estar a par das regras estabelecidas. Importante: ao estabelecer um vínculo comercial com clientes ou firmar uma relação com fornecedores, as regras que foram estabelecidas devem ser colocadas em vigor.  

Maneira certa ou errada de decidir

Um líder deve ter em mente que não há o certo e o errado. O que existem são avaliações a serem feitas em cima dos riscos pelos quais a empresa está passando. Portanto, nesse momento, é de extrema importância que um plano de ação seja iniciado com o propósito de serem obtidas alternativas para uma tomada de decisão.

Às vezes o líder se abstém de fazer qualquer escolha na empresa. A essa “não ação” se dá o nome de “Tomada de Decisão Evasiva”.

Nesse caso, venhamos e convenhamos: optar por não tomar decisões também não deixa de ser uma escolha.

Tipos de Tomada de Decisão

Há várias maneiras de serem tomadas decisões para evitar prejuízos, trazer lucros para a empresa e aperfeiçoar o negócio.

Vamos listar aqui alguns modelos a fim de ajudar você a conhecer melhor esse assunto e, consequentemente, trazer mais benefícios para a sua empresa. Todavia, lembre-se sempre de que um bom diálogo do líder com todos os colaboradores é primordial para que os negócios da empresa tenham um bom fluxo, uma vez que isso torna o ambiente de trabalho um local agradável e, simultaneamente, a produtividade é muito mais afetada.

1. Autocrática

Ocorre quando o líder escolhe o que deve ser feito sem a ajuda de outros profissionais da empresa. Pode nem sempre ser eficiente, pois como se bem sabe, uma equipe de analistas que trabalha em grupo e de forma harmonizada só tende a trazer benefícios como resultados.

Quando o líder não solicita ajuda à equipe, ainda mais se pensarmos nos sistemas de informação, sem a ajuda do departamento de TI, a possibilidade de perder informações, ou deixar que essas informações passem despercebidas é muito grande. Em vista disso, esse modelo de tomada de decisão não é o dos melhores. Hoje temos que pensar no grupo e nos vários saberes, uns contribuindo com os outros.

2. Por Delegação

Nesse modelo se delega a um número específico de especialistas, membros da equipe responsável, para analisar o que está acontecendo e, depois, apresentar propostas para que seja escolhida uma tomada de decisão.Aqui percebemos que o trabalho em grupo é privilegiado, o que é de fundamental importância, pois inclusive é possível considerar as métricas dos indicadores de qualidade com maior clareza. Ao delegar a tarefa de se fazer a análise em grupo, há economia de tempo, o que é vantajoso para os negócios da empresa, e agiliza a rotina de trabalho.

3. Consultiva

O líder, ao fazer a sua escolha diante do problema, irá consultar outros membros da empresa e, também, parceiros de negócios. Há casos em que se contrata um serviço terceirizado para participar das análises e executar uma assessoria.

A intenção da tomada de decisão consultiva é angariar o máximo de considerações possíveis acerca do problema, por isso leva esse nome, porque são consultados vários membros da equipe.

Nesse modelo é importante levar em consideração o ponto de vista de todos os colaboradores da empresa, desde os estagiários aos especialistas peritos no assunto. Isso deve ser feito porque a opinião de todos pode apresentar resoluções inimagináveis, em que ações simples possam sanar o caso em questão. Além do mais, estamos vivendo um novo momento nos ambientes de trabalho, dado que a qualidade de vida deve ser garantida. Nesse contexto, um funcionário ser deixado para trás em uma consulta pode lhe gerar mal-estar, o que não é uma prática cuidadosa com o próximo.

4. Democrática

Trata-se de uma tomada de decisão que ocorre por meio de votação. As equipes costumam prezar esse modelo, porque sentem que a decisão da maioria foi privilegiada. Entretanto, nesse modelo boas análises deixam de ser aproveitadas como poderiam ser. Quando a maioria opta por uma tomada de decisão por meio de uma votação, pode-se perder uma análise aprofundada realizada sobre o problema que o resolveria de forma melhor. Dessa maneira, esse modelo favorece a consideração pelos colaboradores, porém pode estar impedindo que uma resolução bem mais eficaz seja aplicada sobre o problema.

5. Por Consenso

É quando se deve chegar a um consenso, levando em consideração a opinião de todos os integrantes do grupo. Nesse modelo, o líder não é o único a propor uma tomada de decisão, mas todos os integrantes. Como são muitas as propostas, o processo é um dos mais longos.

O modelo pode se parecer com o consultivo, mas é diferente. No consultivo são solicitadas opiniões para que o líder tome uma decisão, já na tomada de decisão por consenso, conforme dito acima, uma tomada de decisão deve ser dada por todos os membros que compõem a equipe responsável pelo caso.

A vantagem nesse modelo é que todas as partes interessadas nos negócios da organização poderão opinar, pois os lucros e prejuízos também lhes dizem respeito.

Todavia, esses modelos mais inclusivos de tomada de decisão são mais difíceis de serem colocados em prática nas empresas.

O Líder com Síndrome de Patrão Poderoso

Mesmo estando em um momento que privilegia a qualidade de vida no ambiente de trabalho, ainda há líderes que se comportam como o arcaico patrão poderoso, emitindo ordens e desautorizando a opinião dos funcionários. Esse tipo de líder é o que menos irá pedir auxílio em uma tomada de decisão, uma vez que há aí um indivíduo social que se construiu por meio de valores vindos de uma época quando a hierarquia de cargos dentro de uma empresa deveria ser vangloriada com o máximo de rigor.

É típico, então, que o único tipo de Tomada de Decisão recorrente aqui seja a autocrática. Para entendermos melhor a palavra “autocrática”, vamos fazer uma digressão e estudar a sua etimologia, assim é mais fácil compreender o líder com síndrome de patrão poderoso.“Autocrática” deriva de “autocracia”, que deriva do grego “autokráteia”, que deriva também do grego “autokrātḗs” e quer dizer “autocrítica”. Entretanto, os psicólogos alertam que falta autocrítica nos indivíduos.

O sujeito se constrói conforme suas emoções, que geram seus sentimentos, a isso se soma o meio social em que se vive, mas esse sujeito é incapaz de olhar para dentro de si próprio e saber quem realmente é e o que realmente quer.

A circunstância pode ser a mesma para diversos indivíduos, mas cada sujeito reagirá de uma forma única, dado que suas emoções diante de uma dada situação são singulares.

Por que tocamos nesse assunto? Porque quando estamos diante de um líder incapaz de fazer uma autocrítica conveniente o suficiente e perceber que precisa mudar suas atitudes para que a equipe receba um melhor tratamento e tenha um melhor desempenho e produtividade, a autocracia predomina. Logo, somente suas opiniões são válidas dentro da empresa.

Essa postura dominante faz parte da sua construção como sujeito, dos valores que aprendeu, das emoções que sentiu perante variadas situações no decorrer de sua vida, gerando em si sentimentos que o fazem pensar, hoje, ter a obrigatoriedade de impor poder.

Não é à toa que a palavra “autocracia” alcançou o valor semântico de poder absoluto. Um governo com uma gestão baseada na autocracia é regido somente por uma pessoa, ou por um grupo restrito cuja ideologia é impositiva sobre a nação. É, portanto, um modelo de gestão defasado, que está completamente desalinhado com as tendências de trabalho que visam ao bem-estar de todos que colaboram para o sucesso e desenvolvimento da empresa.

Hora de Agir

Se você que acabou de ler este artigo é um líder de equipe em alguma organização e estava com dúvidas sobre os diferentes modelos de tomada de decisão, agora já pode ter uma melhor percepção do assunto.

Lembre-se de que tudo faz parte de uma gestão de processos, uma vez que visa ao crescimento dos negócios da empresa. Leia os outros artigos do nosso blog sobre gestão. Temos também muitos artigos sobre gestão de projetos, o que com certeza contribuirá bastante para quem já é líder e para aqueles que pensam em um dia ser.

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